O Grupo de Estudos, Pesquisas e Inovações Tecnológicas (GEPIT), foi selecionado para representar o Estado de Minas Gerais na Reunião Anual da SBPC na categoria “Mostra de Feiras”. O evento realizado pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) aconteceu entre os dias 24 e 30 de julho em Curitiba e contou com a presença da coordenadora do projeto e de três estudantes que fazem parte do GEPIT.

O grupo coordenado pela professora Maísa Gonçalves da Silva e coorientado pelo professor Alex Carvalho de Medeiros apresentou ao público presente na mostra o projeto “Utilização de Compostos a Base de Poliestireno Reutilizados: Uma discussão sobre Pisos táteis e Sustentabilidade”. O projeto trata do uso de poliestireno expandido para a fabricação de piso tátil, que auxilia a locomoção de pessoas com algum tipo de deficiência visual. A proposta do projeto é mostrar a viabilidade do poliestireno como um material sustentável e conveniente (aos moldes da NBR 9050) para a confecção de piso tátil.

O projeto do GEPIT foi representado no evento pela coordenadora Maísa Gonçalves e por três egressos da Escola de Educação Básica da Universidade Federal Uberlândia (ESEBA/UFU) que já estão no ensino médio mas ainda participam da iniciação científica. São eles: Clara C. Oliveira, Davi Dias Santiago e Maria Gabriela G. M. Vieirada. Davi destacou a importância da divulgação científica e relatou um pouco de sua experiência no evento: “A divulgação científica é um dos pilares mais importantes para a iniciação científica. Para o GEPIT não é diferente, portanto, a presença em uma das maiores mostras de IC (iniciação científica) do Brasil é de extrema importância. A passagem do grupo foi ótima, com diversas experiências e trocas de conhecimento entre os alunos”, conclui Davi.

O GEPIT é constituído atualmente por 12 professores que, juntamente aos bolsistas, orientam mais de 40 alunos da ESEBA e de outras instituições. Os mais de 40 alunos, que vão do quinto ano do ensino fundamental até o ensino médio, se reúnem semanalmente e se dividem em grupos menores para realizar atividades de pesquisa, todas relacionadas ao eixo sustentabilidade e aos objetivos de desenvolvimento econômico (ODS) da ONU. O foco do grupo é desenvolver ações ambientalmente corretas, economicamente viáveis, socialmente e culturalmente justas e igualitárias.